terça-feira, março 29, 2011

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Confeiteiro entre os cincos mais visitados na Google
De janeiro de 2011 a Março de 2011 6 matérias entre jornais , TV revistas
Dois trabalhos pela Editora Online 2011
Dia Dos Namorados e receitas com feijão.

Investidores podem marcar a reunião!

terça-feira, março 22, 2011

A aromática Canela

A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
A canela era a especiaria mais procurada na Europa e seu comércio era muito lucrativo. O monopólio do comércio da canela esteve nas mãos dos portugueses no século XVI, passou para os holandeses, com a Companhia das Índias Orientais, quando esses expulsaram em 1656 os portugueses do Ceilão, e depois, passou para as mãos dos ingleses, a partir de 1796, quando esses ocuparam essa ilha.

As canelas são algumas das espécies mais antigas conhecidas pela humanidade. A mais difundida é a Cinnamomum zeylanicum, originária do Ceilão, atual Sri Lanka. Outras, entretanto, como a Cássia (Cinnamomum cassia), chamada de falsa-canela e conhecida como canela-da-China, também têm importância econômica. Esta espécie é uma Laurácea arbórea muito cultivada nas províncias do sudoeste da China. As partes mais úteis das canelas são o córtex dessecado e o óleo. O óleo é obtido das folhas por destilação, por arraste a vapor. Seu principal constituinte é o aldeído cinâmico, cujo teor pode ser superior a 80%.

Considerada símbolo da sabedoria, a canela foi usada na Antigüidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua esposa Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la. Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna.
A Cinnamomum zeylanicum cresce bem em solo brasileiro, onde já foi bem cultivada no passado, tendo sido introduzida pelos jesuítas.

A canela é mencionada até em passagens bíblicas. No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo "As Seduções da Adúltera", é feita a seguinte referência à canela:

Adornei a minha cama com cobertas, com colchas bordadas de linho do Egipto.
Perfumei o meu leito com mirra, alóes e cinamomo ...
Vem ! Embriaguemo-nos de amor até ao amanhecer,
Porque o meu marido não está em casa;
Que o teu coração não se deixe arrastar pelos caminhos dessa mulher,
A sua casa é o caminho para a sepultura,
Que conduz à mansão da morte".

Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas

Fontes de pesquisa: Angelo C. Pinto - Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro e livro "
Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais".

Torta de Maça

Ingredientes

4 maçãs em fatias grossas
150g passas aferventadas e escorridas
1 e ½ xícara (chá) farinha de trigo
1 xícara (chá) açúcar
1 colher (chá) fermento em pó
½ xícara (chá) leite
100 g manteiga derretida
3 ovos batidos
canela em pó a gosto
manteiga para untar
açúcar para polvilhar o refratário

Modo de Preparo

Unte um refratário com manteiga e polvilhado com açúcar, distribua as maçãs fatiadas, polvilhe com canela e acrescente as passas.
Cubra com os ingredientes secos peneirados e misturados e a seguir despeje a manteiga e o leite por cima.
Faça furos na massa com um garfo, junte os ovos e polvilhe canela.
Leve para assar por 20 minutos em forno quente, pré-aquecido.
Sirva quente ou fria com chantilly.

Bolinho de maçã com canela

Ingredientes:

1/2 xícara mais 3 colheres de açúcar
1/2 xícara de trigo
1 colher (de chá) de fermento em pó
1 ovo batido
1/4 xícara de açúcar mascavo
1 1/2 colher (de chá) de canela
4 maçãs verdes
1 colher de limão
3 colheres de manteiga gelada em pedaços
1 1/2 colher de açúcar

Modo de preparar:
Numa tigela misturar metade do açúcar com o trigo e o fermento, adicionar o ovo e misturar até a massa ficar firme e lisa.
Cobrir e deixar repousar por 30 minutos.
Pré-aquecer o forno, untar a forma e colocar numa tigela o resto do açúcar com o açúcar mascavo e reservar.
Descascar as maçãs, dividi-las em gomos de 4 partes, retirar os caroços e cortar em fatias finas.
Adicionar o limão.
Arrumar 1/3 das maçãs num refratário e polvilhar com metade da canela e açúcar,
cobrir com uns pedacinhos de manteiga e fazer mais 2 camadas com o restante dos ingredientes.
Distribuir os pedaços grandes da massa sobre as maçãs.
Polvilhar com açúcar e levar ao forno quente sobre uma assadeira por 10 minutos.
Abaixar a temperatura e deixar mais 25 minutos ou até dourar e as maçãs ficarem macias.
Deixar esfriar por 30 minutos e servir com sorvete de creme.

Pão de Canela

Massa:

03 ovos
1/2 xícara de chá de óleo
03 xícaras de chá de açúcar bem cheias
aproximadamente 01 Kl de farinha de trigo
1/2 colher de chá de sal
01 colher de sopa de canela em pó
125 gramas de fermento biológico
1/2 litro de leite morno

Preparo

Dissolva 1 e 1/2 xícaras de açúcar com o fermento, depois de dissolvido acrescente o leite,
cubra com uma toalha para crescer aproximadamente 20 minutos.
Passados 20 minutos acrecente o restante dos ingredientes, começando pelos liquidos e depois os secos,
misturando tudo com as mãos.
Para cobrir o pão faça uma farofa com 03 xícaras de açúcar, 40 gramas de margarina e 02 colheres de sopa bem cheias de canela em pó, misture com as mãos até virar uma farofa, cubra o pão e deixe descansar até dobrar de tamanho,
leve ao forno na temperatura de 180 graus no tempo de 20 a 30 minutos.

A realidade de hoje foi o sonho de ontem.
O sonho de hoje será a realidade de amanhã.
E em todas as épocas zombou-se dos sonhadores
Zalkind Piatigirki

domingo, março 20, 2011

Hortelã

Hortelã

Origem

Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o século IX foram introduzidas na Europa muitas variedades. Ela aparece em todas as listas de ervas que chegaram até nós. Na bíblia aparece como dízimo. Os árabes regavam as mesas de banquete com menta antes das festas e limpavam o chão com a erva para estimular o apetite dos convidados.

Lendas e Mitos

Uma das ninfas amadas por Plutão, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira da ciumenta mulher do deus grego.
Erva da amizade e do amor, símbolo da hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes em suas andanças disfarçados pela Terra, foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres anciões que forraram a mesa com hortelãs para melhor recebê-los.
Os deuses então transformaram o casebre num palácio.
Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem que contou mil e uma noites de estórias ao sultão para não morrer,
desfiava seus contos ao sabor de chazinho de hortelã.
O símbolo da virtude, pelo asseamento e pelas qualidades medicinais.

CURIOSIDADES MÍSTICAS

Erva da amizade, do amor e da hospitalidade.
Perfumes com hortelã favorecem a compreensão, decisão, ordem, integridade e consciência ecológica.

MOUSSE DE MAÇÃ COM HORTELÂ

Ingredientes:

2 claras
5 colheres, de sopa, de iogurte natural
3 colheres, de sopa, de mel
6 galhos de hortelã
1 colher, de sopa, de açúcar mascavo
750 g de maçãs verdes

Preparo:

Descasque as maçãs e corte-as em fatias.
Coloque em uma panela, junto com 2 colheres, de sopa, de água.
Junte os galhos de hortelã, cubra a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos.
Retire os galhos de hortelã e passe as maçãs, já cozidas, no liqüidificador.
Deixe esfriar.
Bata as claras em neve, com o açúcar mascavo.
Misture o mel e o iogurte ao creme de maçãs, misturando bem e,
logo em seguida, mistura as claras em neve, delicadamente.
Sirva em taças individuais.

CHEESECAKE DE HORTELÃ

Ingredientes:

Massa:

150 gr de biscoito maisena
6 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de água

Recheio:

2 xícaras (chá) de cream cheese
1 xícara (chá) de leite
1 pacote de gelatina sem sabor e incolor
2 colheres (sopa) de suco de limão
1 xícara (chá) de hortelã picada
4 colheres (sopa) de açúcar
folhas de hortelã e calda de morango para decorar

Preparo:

Massa:

Passe os biscoitos no processador ou no liquidificador até obter uma farofa.
Transfira os biscoitos para uma tigela, coloque 5 colheres (sopa) de manteiga e 3 colheres (sopa) de água.
Misture até obter uma massa homogênea.
Forre com a massa o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível ou desmontável de mais ou menos 23 cm de diâmetro,
untada com a manteiga restante.
Leve para gelar por 30 minutos, ou até a massa ficar firme. Recheio:
Coloque no liquidificador o cream cheese, o leite, a gelatina dissolvida de acordo com as instruções da embalagem,
o suco de limão, a hortelã e o açúcar, bata por 2 minutos ou até obter um creme.
Retire e despeje sobre a massa resfriada, nivelando-a. Volte à geladeira e deixe por mais 4 horas, ou até ficar firme.
Desenforme e decore a gosto.
Se preferir, sirva com calda de morango.

Pão de hortelã

Ingredientes:

1 ½ xícara de água morna;
½ xícara de hortelã picada;
2 colheres de açúcar;
2 tabletes (30g) de fermento biológico;
4 ½ xícaras (bem cheias) de farinha de trigo;
2 claras;
2 colheres (chá) de sal;
5 colheres de margarina.

Modo de fazer:

Bata no liquidificador a água e a hortelã, até dissolver.
Junte o açúcar, o fermento e uma colher de farinha de trigo.
Bata novamente para misturar os ingredientes.
Deixe fermentar descansando por 15 minutos.
Adicione as claras, o sal, a margarina e misture bem.
Adicione a farinha com colher de pau, até incorporar.
Divida a massa em duas fôrmas próprias para bolo inglês untadas com margarina.
Cubra e deixe crescer por 40 minutos.
Leve ao forno médio e asse por 45 minutos.

Cada pensamento que temos cria nosso futuro
Louise Hay

Origem

Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o século IX foram introduzidas na Europa muitas variedades. Ela aparece em todas as listas de ervas que chegaram até nós. Na bíblia aparece como dízimo. Os árabes regavam as mesas de banquete com menta antes das festas e limpavam o chão com a erva para estimular o apetite dos convidados.

Lendas e Mitos

Uma das ninfas amadas por Plutão, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira da ciumenta mulher do deus grego.
Erva da amizade e do amor, símbolo da hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes em suas andanças disfarçados pela Terra, foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres anciões que forraram a mesa com hortelãs para melhor recebê-los.
Os deuses então transformaram o casebre num palácio.
Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem que contou mil e uma noites de estórias ao sultão para não morrer,
desfiava seus contos ao sabor de chazinho de hortelã.
O símbolo da virtude, pelo asseamento e pelas qualidades medicinais.

CURIOSIDADES MÍSTICAS

Erva da amizade, do amor e da hospitalidade.
Perfumes com hortelã favorecem a compreensão, decisão, ordem, integridade e consciência ecológica.

MOUSSE DE MAÇÃ COM HORTELÂ

Ingredientes:

2 claras
5 colheres, de sopa, de iogurte natural
3 colheres, de sopa, de mel
6 galhos de hortelã
1 colher, de sopa, de açúcar mascavo
750 g de maçãs verdes

Preparo:

Descasque as maçãs e corte-as em fatias.
Coloque em uma panela, junto com 2 colheres, de sopa, de água.
Junte os galhos de hortelã, cubra a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por 15 minutos.
Retire os galhos de hortelã e passe as maçãs, já cozidas, no liqüidificador.
Deixe esfriar.
Bata as claras em neve, com o açúcar mascavo.
Misture o mel e o iogurte ao creme de maçãs, misturando bem e,
logo em seguida, mistura as claras em neve, delicadamente.
Sirva em taças individuais.

CHEESECAKE DE HORTELÃ

Ingredientes:

Massa:

150 gr de biscoito maisena
6 colheres (sopa) de manteiga
3 colheres (sopa) de água

Recheio:

2 xícaras (chá) de cream cheese
1 xícara (chá) de leite
1 pacote de gelatina sem sabor e incolor
2 colheres (sopa) de suco de limão
1 xícara (chá) de hortelã picada
4 colheres (sopa) de açúcar
folhas de hortelã e calda de morango para decorar

Preparo:

Massa:

Passe os biscoitos no processador ou no liquidificador até obter uma farofa.
Transfira os biscoitos para uma tigela, coloque 5 colheres (sopa) de manteiga e 3 colheres (sopa) de água.
Misture até obter uma massa homogênea.
Forre com a massa o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível ou desmontável de mais ou menos 23 cm de diâmetro,
untada com a manteiga restante.
Leve para gelar por 30 minutos, ou até a massa ficar firme. Recheio:
Coloque no liquidificador o cream cheese, o leite, a gelatina dissolvida de acordo com as instruções da embalagem,
o suco de limão, a hortelã e o açúcar, bata por 2 minutos ou até obter um creme.
Retire e despeje sobre a massa resfriada, nivelando-a. Volte à geladeira e deixe por mais 4 horas, ou até ficar firme.
Desenforme e decore a gosto.
Se preferir, sirva com calda de morango.

Pão de hortelã

Ingredientes:

1 ½ xícara de água morna;
½ xícara de hortelã picada;
2 colheres de açúcar;
2 tabletes (30g) de fermento biológico;
4 ½ xícaras (bem cheias) de farinha de trigo;
2 claras;
2 colheres (chá) de sal;
5 colheres de margarina.

Modo de fazer:

Bata no liquidificador a água e a hortelã, até dissolver.
Junte o açúcar, o fermento e uma colher de farinha de trigo.
Bata novamente para misturar os ingredientes.
Deixe fermentar descansando por 15 minutos.
Adicione as claras, o sal, a margarina e misture bem.
Adicione a farinha com colher de pau, até incorporar.
Divida a massa em duas fôrmas próprias para bolo inglês untadas com margarina.
Cubra e deixe crescer por 40 minutos.
Leve ao forno médio e asse por 45 minutos.

Cada pensamento que temos cria nosso futuro
Louise Hay

sábado, março 12, 2011

quinta-feira, março 10, 2011

A Magia do Mel

A Magia do Mel

O mel é um açúcar natural, de fácil digestão, e uma fonte de energia.
Não contém gordura nem colesterol.
É um ótimo bactericida, e composto em média, por 80% de hidratos de carbono, 15% de água, e 5% de substâncias diversas.
O mel é um produto biológico, que se apresenta como uma substância açucarada obtida a partir do néctar das flores, e elaborada pelas abelhas, através de combinações com matérias específicas, armazenando-o em seguida, em favos da colméia.
A composição do mel varia, dependendo da flora que lhe deu origem, das condições climáticas,
da natureza do solo e do estado fisiológico das colônias, entre outros fatores.

Acredita-se que a apicultura, em especial das abelhas melíferas, (as que produzem mel), seja uma atividade que se originou no Oriente Próximo, já na pré-história, baseando-se em antigos registros do Egito, Mesopotâmia e Grécia, onde são descritos fatos sobre a criação de abelhas.

Na Bíblia encontramos inúmeras referências ao mel.
Os Egípcios usavam o mel como bactericida e também para embalsamar as suas múmias.

O mel cai do céu, principalmente durante o nascimento das estrelas e quando o arco-íris descansa sobre a terra", poeticamente proclamava Aristóteles, no século IV a.C. A história do mel é longa e fascinante, como ele mesmo. A maioria das grandes civilizações primitivas considerava o mel e a abelha sagrados, milagrosos até.
O Bebê Zeus, Deus da mitologia grega, foi alimentado com leite e mel. Na cultura greco-romana, a fertilidade, a abundância e o amor eram aspectos de veneração aos quais o mel estava particularmente envolvido. Ainda hoje, no mundo inteiro é normal o uso da expressão Lua de Mel.

No Egito antigo, pensava-se ser o mel lágrimas vertidas pelo Deus Rá, em forma de orvalho, recolhidas pelas abelhas nas plantas.
Por dezenas de milhares de anos, o mel - o adoçante universal - foi praticamente a única fonte de açúcar da humanidade. Mesmo hoje, depois de muita pesquisa científica, ele permanece misterioso, pois ainda não se sabe tudo sobre os seus constituintes.
O néctar, substância adocicada, ofertada às abelhas pelas flores, é a base do mel. A abelha o recolhe depois de um bailado surpreendente e o leva para a colméia. Um beijo enzimático nesse néctar, dado por uma operária, aliado à evaporação da água, opera a mágica transformação.

O mel é sempre objeto de avaliação subjetiva, como toda obra de arte. Cor, aroma e sabor recebem influência das flores, as grandes provedoras de néctar.
Seu temperamento pode ser observado e degustado no conjunto de floradas que artisticamente preparamos para você.
É uma singela amostra da magna variedade de floradas existentes na rica e exótica flora brasileira.

Bolo de Mel

4 ovos
1 copo de mel
2 copos de açúcar
3/4 de copo de óleo
1 copo de chá forte e frio
3 copos de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de café de canela em pó
1 colher de café de bicarbonato
1 colher de café solúvel
1 xícara de chá de nozes picadas
2 maçãs ácidas raladas
1casca ralada de limão
1 colher de sopa de chocolate em pó

Ligar o forno em temperatura baixa (150 graus).
Bater as gemas, misturar com açúcar até formar um creme.
Adicionar o chá com o chocolate, o café solúvel, canela e reservar.
Acrescentar ao creme das gemas, sempre batendo, o mel e o óleo.
Misturar a farinha com o fermento e o bicarbonato, adicionando aos poucos no creme das gemas, intercalando com o chá.
Colocar as maçãs e as nozes, sendo por último as claras em neve, misturando delicadamente.
Untar e forrar uma assadeira com papel manteiga, também untado e polvilhado.
Assar em forno médio por uma hora ou, até que enfiando um palito, ele saia seco.
Quando retirar o bolo do forno, respingar um pouco de água fria sobre ele.
Quando frio, polvilhar com açúcar e cortar em losangos

BALAS DE MEL

Ingredientes:

3 medidas de Mel
3 medidas de açúcar
2 colheres de água

Como Preparar:

Misture tudo e coloque para ferver cerca de 20 minutos até ficar bem sólida.
Esfrie, em um prato untado com manteiga.
Puxe e corte em pequenos pedaços, passando no açúcar.
Guarde em vidro, bem vedado.

BISCOITO DE MEL

2 xícaras de maisena peneirada
2 xícaras de fubá
1 xícara de coco ralado
1 xícara de manteiga ou margarina
1 xícara de mel

Modo de Fazer

Misturar os ingredientes secos, colocar a manteiga e o mel.
Amassar com as mãos até ficar uma massa amarelinha e macia.
Modelar os biscoitinhos (bolinhas do tamanho de um brigadeiro, trançinhas, anel, etc..).
Colocá-los numa assadeira untada e deixar bastante espaço entre eles.
Assar por 10 minutos em forno moderado.

Pão de mel e frutas

Ingredientes:

1 ½ xícaras de mel;
½ xícara de margarina;
½ kg de farinha de trigo;
2 ovos; essência de baunilha a gosto;
4 colheres (chá) de fermento em pó;
1 colher (chá) de frutas cristalizadas;
1 colher (sopa) de passas sem sementes.

Modo de fazer:

Misture o mel com a margarina e os ovos.
Bata bem com uma colher.
Junte o restante dos ingredientes e bata até obter uma massa homogênea e pastosa.
Despeje a massa em forma de bolo inglês, untada e enfarinhada.
Leve para assar em forno médio, por aproximadamente 60 minutos.
Salpique um pouco de água por cima do pão, para não ficar com a casca dura.

Bolacha de Nozes e Mel

125g de farinha de centeio
125g de mel
125g de nozes picadas
80g de manteiga casca de laranja em cubinhos
Avelãs (opcional)

Bata a manteiga e o mel
acrescentando-lhes os demais ingredientes.
Coloque pequenas porções desta massa na assadeira e pressione uma avelã no meio.
Asse em forno brando por 15 minutos.

Você quer ser feliz por um instante?
Vingue-se!
Você quer ser feliz para sempre?
Perdoe!" - Tertuliano

terça-feira, março 08, 2011

Baunilha

A Vanilla planifolia é a principal fonte natural de baunilha. A Vanilla pompona é considerada uma fonte de qualidade inferior. Segundo Hoehne, a Vanilla trigonocarpa é também uma das melhores produtoras de baunilha.

A essência da baunilha é extraída dos frutos de algumas espécies de Vanilla (não de todas), fazendo dela a única orquídea que tem interesse comercial fora do contexto ornamental.

Elas estão dispersas nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (Indonésia, América do Sul, América Central, México e África) e esta distribuição sustenta a teoria de que seja um gênero muito antigo. Esta crença é também reforçada pelo fato de que estas orquídeas carregam um número importante de traços característicos antigos fazendo com que os estudiosos concluam que este gênero deve ter se diferenciado quando o primitivo continente dividiu-se há 120 milhões de anos. Esta dedução, baseada na teoria das placas tectônicas faz com que a origem da família orchidaceae seja situada nos primórdios do período Cretáceo (120 - 130 milhões), tendo surgido ao mesmo tempo que as outras plantas floríferas (Robert Dressler, 1981). Por estas razões, pode-se dizer que a Vanilla é uma orquídea bastante primitiva e que sua origem data provavelmente de 120 milhões de anos.

A história desta orquídea começou a ser registrada na Europa a partir da descoberta da América, mas fazia parte do dia a dia da civilização pré-colombiana. Ela é, na verdade, uma das plantas usadas desde os tempos imemoriais pelas civilizações Maia e Azteca, mas era especialmente utilizada pelos aztecas mexicanos para dar sabor e aroma a bebidas feitas a partir do cacau, uma outra de suas descobertas.

Durante a conquista do México, quando Cortez visitou a corte de Montezuma, em 1520 ou 1540, ele tomou conhecimento de que o imperador azteca só tomava uma bebida chama 'chocolatl' que lhe era servida em taças douradas com colheres de ouro ou de tartaruga. Dizia-se também que ele tomava esta bebida antes de visitar suas esposas. O sabor do 'chololatl' era acentuado pela baunilha que os astecas chamavam de tlilxochitl, que, literalmente, quer dizer flor negra, mais apropriadamente aplicável ao fruto (vagem madura).

A essência usada era obtida através da fermentação dos frutos da orquídea posteriormente chamada Vanilla.

Ao terem seu primeiro contato com a Vanilla, na costa sudeste do México, os espanhóis as chamaram de "Vainilla" (vagens pequenas) porque seus frutos alongados, contendo as sementes, lembravam-lhes as "vainas" (vagens) de certas plantas leguminosas. "Vaina" é também um diminutivo para a palavra latina vagina, significando "bainha".
Até hoje não se sabe se o botânico sueco, Olof Schwartz, pensava no formato da vagem (bainha) ou em suas propriedades ditas afrodisíacas quando ele deu o nome à orquídea de Vanilla.

No famoso Codex Badianus, publicado em 1522, que contem desenhos e textos preparados por um índio mexicano sobre o uso das plantas mexicanas, há um desenho da planta da Vanilla com o seu nome correspondente na linguagem Náhuatl (tlilxochitl). Há também uma descrição do processo (em Latim) para obtenção da essência destas e de outras flores. Esta era a primeira representação pictórica de uma orquídea do considerado Novo Mundo.
Sua introdução na Europa, para onde foi levada por volta de 1500, foi praticamente instantânea, mas seu cultivo não prosperou. A maior parte das plantas não floresceu ou floresceu mediocremente sob as condições climáticas européias. Além da dificuldade do cultivo (ainda hoje são consideradas plantas de difícil cultivo), o inseto que faz a sua polinização não existe na Europa.

O primeiro cultivo bem sucedido só se deu em 1807 e nas décadas seguintes. Em 1819, foi levada para Caiena, na Ilha de La Réunion, uma possessão francesa, por um capitão de um navio sob forma de plântulas. Estas plântulas foram cultivadas no jardim do rei em Saint-Denis de La Réunion e logo prosperaram permitindo a distribuição a todos os plantadores da ilha. Infelizmente, não ocorreu nenhuma frutificação pois seu polinizador específico não existe naquela ilha (uma abelha do gênero Eulaema, segundo Robert Dressler).
Durante duas décadas as plantas continuaram a prosperar mas sem que se conseguisse uma cápsula sequer. Em 1837, em Liège, um botânico belga chamado Morren foi o primeiro a conseguir polinizar artificialmente a flor da Vanilla e, no ano seguinte, foi a vez do botânico francês Neumann repetir a experiência também com sucesso. Tentou-se executar o mesmo processo na ilha de La Réunion mas não se obteve nenhum sucesso.

Em 1841, um jovem escravo de 12 anos, chamado Edmond Albius descobriu, por ele mesmo, a técnica da polinização manual. Assim, em 1848, Réunion exportou para a França cerca de 50 vagens (ou cápsulas). Devido ao grande sucesso deste cultivo, a cultura da Vanilla foi introduzida nas ilhas vizinhas (Madagascar, Comores, Santa Maria) e em 1898, cerca de 200 toneladas de vagens foram produzidas pelas colônias francesas.
A descoberta da polinização artificial e a venda de mudas permitiram o desenvolvimento do cultivo comercial da Vanilla nas regiões tropicais e, além da França, a Inglaterra e a Bélgica cultivaram esta orquídea em muitas de suas possessões coloniais.

Sua reputação afrodisíaca acompanhou-a nos diversos países onde ela foi introduzida e no início do século XVIII, na Europa, era costume aconselhar os jovens maridos a tomarem bebidas feitas com a Vanilla.
Na corte do Rei Luiz XV adotou-se o costume de ressaltar o sabor do chocolate acrescentando a baunilha e o âmbar. Diz-se que Madame Pompadour, amante de Napoleão, apreciava intensamente este costume.
Até o fim do século XVI, a Vanilla fazia parte integrante da farmacopéia européia onde era utilizada para tratar febres, histeria, melancolia e outros males por suas (pretensas) qualidades diuréticas, afrodisíacas, antipiréticas, calmante e purificante.

A medicina primitiva das ilhas de La Réunion e Madagascar ainda hoje faz uso dela. Embora seja atualmente muito usada como um agente para dar sabor às bebidas, doces e sorvetes, ninguém mais acredita seriamente em sua reputação como afrodisíaca.

No final do século XIX, o princípio ativo da baunilha foi identificado e produzido artificialmente e a extração natural do princípio ativo foi substituída em muitos casos pela produção artificial. No entanto, sendo o produto natural o resultado de uma combinação complexa de muitas substâncias, tem uma qualidade nitidamente superior e, por esta razão, estas plantas continuam a ser cultivadas em alguns países tropicais. A maior parte da produção comercializada vem do México e das Ilhas de Madagascar e Comore e na falta de seus polinizadores naturais (insetos existentes em seu habitat de origem), a Vanilla precisa ser polinizada manualmente.

Existem dois tipos de Vanilla, as de caules espessos e folhas carnosas, que são boas produtoras de baunilha e as que tem os caules mais finos, com folhas mais largas, as favas não são carnosas e não são boas produtoras de baunilha. O fruto é uma cápsula alongada (chamada de vagem) e constitui seu verdadeiro valor econômico pois é justamente dele que se extrai baunilha. Estas vagens precisam de uma longa preparação para desenvolver seu sabor e perfume característicos.

Para se obter a vanilina, o princípio ativo da baunilha, suas vagens precisam passar por um processo bastante longo, primeiro devem ficar amadurecendo durante muitos meses antes de serem colhidas. O processo propriamente dito para ressaltar o seu perfume envolve muitas manipulações: calor inicial, secagem ao sol, ser curada na sombra, seleção e empacotamento.

A título de curiosidade, uma antiga maneira de se obter a vanilina: As vagens são curadas mergulhando-as em água quase fervendo por 25 segundos. Depois são colocadas entre tecidos para absorção da umidade e colocadas ao sol para secar. Elas são então enroladas em outro tecido e colocadas em uma caixa fechada, retiradas todos os dias e espalhadas ao sol por uma ou duas horas. Este processo prossegue por 2 ou 3 semanas até que se tornem escuras e macias.

Ainda hoje seu cultivo é considerado difícil. São plantas que precisam de luminosidade intensa, umidade constante e freqüentes doses de fertilizantes. A rega deve ser regularmente mantida durante o ano todo, não havendo período de repouso muito marcado. Em razão de seu hábito de trepadeira, precisa de muito espaço para se expandir e precisa de um suporte para se agarrar. Pode-se usar uma treliça ou uma grade para facilitar o acesso à flor já que a polinização será manual. A maior parte das espécies vegeta bem quando suas raízes basais são colocadas num substrato com um eficiente sistema de drenagem mas, em razão da grande quantidade de raízes aéreas, o recipiente onde ela será instalada deverá ser pequeno. Ao seu substrato (do tipo terrestre) pode-se acrescentar terra arenosa e detritos vegetais.

Uma grande dificuldade no seu cultivo destinado à obtenção da vanilina é justamente a necessidade de se fazer a polinização manual principalmente por causa da curta duração de suas flores fazendo com que esta polinização tenha que ser feita dentro de um período muito curto, até mesmo de horas.
Bibliografia

- The Illustrated Encyclopedia of Orchids, editada por Alec Pridgeon.
- Native Colombian Orchids (Colombian Orchid Society), de Pedro Ortiz V.
- Orchidaceae Brasiliensis, de Guido Pabst and Dungs
- Orchids Care and Cultivation, de Gérald Leroy-Terquem & Jean Parisot.
- Simon & Schuster's Guide to Orchids, editada por Stanley Schuler.
- Orchids of Asia, de Teoh Eng Soon.
- Orchidées, de David Menzies.
- The Magna Book of Orchids, de David Squire.
- Orquídeas, de Jack Kramer.
- Cultura das Orquídeas no Brasil, João Siegfried Decker.
- Iconographia das Orquidáceas Brasileiras, Hoehne.



RECEITAS


Beijos de baunilha


Ingredientes

1 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de açúcar
6 colheres de sopa de leite evaporado
1/4 de xícara de Karo
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
1 colher de chá de essência de baunilha
1 xícara de nozes picadas


Modo de fazer

Numa panela, coloque o açúcar mascavo e o comum, o leite evaporado sem diluir e o Karo;

leve ao fogo, o mais baixo possível, até levantar fervura, mexendo sempre.
Ponha o caramelo na panela e continue cozinhando, mexendo constantemente,
até que marque 116º.
Retire a mistura do fogo.
Adicione à mistura a manteiga, a baunilha e as nozes, batendo com uma colher.
Faça montinhos sobre papel-manteiga, usando 1 colher de chá cheia.
Deixe esfriar sobre uma grade.

domingo, março 06, 2011

Curiosidades!

A FONDUE - Antes de tudo, fique claro: a Fondue e não o Fondue. Como inúmeros prêmios da gastronomia, nasceu da necessidade.
Cerca de 7 séculos atrás, alguns povos dos Alpes da Suíça produziram mais queijo do que conseguiam vender e consumir. Veio o inverno e o produto se enrijeceu ao ponto do lixo. Na temporada seguinte, de novo diante de um estoque superlativo, a comunidade se reuniu e alguém, brilhantemente, expôs a sua idéia excepcional. O exagero seria derretido. E para sua melhor conservação, à massa se acrescentaria algum álcool , vinho e/ou aguardente, o Kirsh, destilado local de cerejas. A mistura se reendureceria com o frio e não mais se estragaria. Depois, bastaria rederretê-la. A operação inaugural aconteceu em um gigantesco caldeirão.A fim de experimentar o sabor, um cidadão mergulhou no queijo derretido, um espeto com um pedaço de pão nas pontas, e assim surgiu o prato nacional da Helvécia.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti


O BACALHAU - para os povos de língua portuguesa; Stockfish para os anglo-saxônicos; Torsk para os dinamarqueses; Baccalà para os italianos; Bacalao para os espanhóis; Morue, Cabillaud para os franceses; Codfish para os ingleses.O nome bacalhau, de acordo com o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, tem origem no latim baccalaureu. Mundialmente apreciado, a história do bacalhau é milenar. Existem registros de existirem fábricas para processamento do Bacalhau na Islândia e na Noruega no Século IX. Os Vikings são considerados os pioneiros na descoberta do cod gadus morhua, espécie que era farta nos mares que navegavam. Como não tinham sal, apenas secavam o peixe ao ar livre, até que perdesse quase a quinta parte de seu peso e endurecesse como uma tábua de madeira, para ser consumido aos pedaços nas longas viagens que faziam pelos oceanos.Mas deve-se aos bascos, povo que habitava as duas vertentes dos Pirineus Ocidentais, do lado da Espanha e da França, o comércio do bacalhau. Os bascos conheciam o sal e existem registros de que já no ano 1000, realizavam o comércio do bacalhau curado, salgado e seco. Foi na costa da Espanha, portanto, que o bacalhau começou a ser salgado e depois seco nas rochas, ao ar livre, para que o peixe fosse melhor conservado.
Fonte: Internet
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MOLHO BÉCHAMEL - Diz a lenda que tal alquimia foi idealizada pelo marquês Louis de Béchameil (1630-1703), um financista francês , especialista em agricultura e assessor do rei Louis XIV. Na verdade , na Itália, o molho já existia desde o século 14, uma especialidade da região de Cesena, nas imediações do mar Adriático sob o nome de Balsamella.
O marquês, efetivamente, apenas utilizou a coisa antiga numa receita de frango. Provavelmente motivado pela coincidência incrível das nomenclaturas, assumiu o molho
como seu.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti


CHANTILLY - O universo deve o creme a um doido fantástico, Fritz Carl Vatel (1635-1671). Um doido que morreu cedo, aos 36 anos de idade. Aliás, um doido que se suicidou a fim de não se desonrar. Um empregado de salão, rigorosamente suíço, Vatel provocou a atenção dos senhores da casa palacial de Chantilly e, jovem ainda, pelo seu charme e pela sua competência, ficou famoso nas cortes da França.
Impossível desvendar se a preciosidade aconteceu propositadamente- ou acidentalmente. Verdade que o leite da região de Chantilly, onde Vatel se alojou aos 27 anos de vida , era mais gorduroso e , por isso mesmo, mais apropriado à bateção que o transformaria numa pasta vaporosa e densa. Melhor: depois das suas experiencias iniciais, ao resultado da sua combinação, Vatel adicionou açúcar. Maravilha . Imbatível maravilha, o creme Chantilly.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti


ESCALOPE - Substantivo proveniente do gaulês arcaico eschalope, denominação de um molousco, primo do inglês scallop e aparentado com as vieiras do Brasil. Ao se fritarem as lascas de carne muito finas, elas se enrodilhavam e assumiam um formato equivalente ao do molusco.
Fonte: "A cozinha Clássica" de Silvio Lancellotti.


A FRANÇA DE LUÍS XIV - Com Luís XIII que se começou a buscar uma ordem de apresentação dos pratos, mas só com Luís XIV, que se deixou de colocar todos os pratos ao mesmo tempo na mesa, seguindo uma ordem: primeiro as sopas, depois as entradas, os assados, as saladas e, por fim as sobremesas, isso porque Luís XIV era uma pessoa que comia muito e apreciava muito esse momento.
Os doces, que só eram servidos em festas, passaram a vir todos os dias à mesa de Luís XIV, que apreciava muito os mesmos e, mais tarde, já faziam parte das mesas da Europa depois das refeições., sendo produzidos em grande variedade pela pastelaria francesa.
Apesar de gostas muito de comer, ele comia com as mãos. Nessa época, só os nobres tinham instrumentos especiais para cortar a comida. Os talheres eram considerados objetos de uso pessoal, e cada um tinha seu próprio estojo, levando no bolso para o caso de o anfitrião não ter talheres para os convidados. Esses estojos eram muito apreciados e significavam distinção.Os cozinheiros nessa época da gastronomia francesa, tinham o hábito de dar os nomes dos patrões ou de personalidades aos seus pratos, em retribuição ao interesse que demonstravam pela gastronomia.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie.

GARFO - O garfo é descoberto oficialmente pelo restaurante La Tour D´Argent. Introduzido na Europa a partir do século XV, na Itália. Antigamente as pessoas comiam com as mãos, com o tempo surge uma espécie de garfo, com dois dentes , o qual as pessoas espetavam sua comida e facilitava assim a degustação.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie.

STROGONOFF - Prato de origem russa. Seu nome original é Strogonov. No século XVI, na Rússia, os soldados levavam sua ração de carne, cortada em nacos, em grandes barris, debaixo de uma mistura de sal grosso e aguardente para preservar. Coube a um cozinheiro do czar Pedro, o Grande, que era protegido do general Strogonov, melhorar e refinar a mistura. Com a Revolução de 1917 e a emigração dos russos brancos, a receita chegou a França, onde foi refinada, chegando a forma atual.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie

RESTAURANTE - Até metade do século XVIII, a palavra restaurant, em francês, significava apenas e especificamente "fortificante". O termo era aplicado a caldos e gemadas destinados a fortificar, a reparar as forças após uma doença ou um grande esforço.. Em 1765, o Sr. Boulanger , dono de uma espécie de botequim, afixou na frente de seu estabelecimento uma placa com os seguintes dizeres " Boulanger vende restaurantes divinos" .Por seu tipo de estabelecimento, ele só podia vender caldos. Em 1786, se implanta o hábito da "mesa de hóspedes" , o que significava que os clientes poderiam passar a sentar-se à mesa do dono do estabelecimento para comer lá mesmo o prato comprado, em vez de leva-lo para casa. Entretanto, com a Revolução Francesa, tanto privilégios como corporações foram abolidos. Com isso, os donos desses estabelecimentos puderam passar a preparar e servir, eles próprios, todo tipo de comida. Desde então , o estilo de estabelecimento firmou-se na França e se espalhou por outros países.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie>

LEONARDO DA VINCI - No século XIV e XV, ele possuía um restaurante, no qual foi inventado o Cardápio, pois nele existiam vários pratos, e para que seus clientes pudessem saber e provar seus diversos pratos, ele criou o cardápio no qual indicava e explicava cada prato feito em seu restaurante.
Leonardo Da Vinci, também inventou o guardanapo, pois ele quando comia macarrão, se sujava inteiro, e assim acabou inventando um método fácil para proteger-se quando comia.
Fonte: "Comida e Civilização" de Carson I.A.Ritchie

ORIGEM DO SUSHI - está na antiga China onde, mais do que um prato, foi um método de preservação de peixes. Cozido o arroz, colocava-se no seu interior pedaços de peixe e sal. O peixe assim "embrulhado" fermentava por meses, e só ele servia de alimento.
Tal método chegou ao Japão há 2 mil anos, e lá, o período de fermentação foi alterado e adicionou-se vinagre de arroz ao sushi. Com o passar do tempo, o arroz passou a ser consumido também.
Fonte: Internet

ORIGEM DA PIZZA - Do Egito à Grécia Clássica, até Roma e Pompéia, estiveram presentes alimentos que nos fazem recordar o preparo e o cozimento de nossa atual pizza. No antigo Egito, era costume celebrar o aniversário do Faraó, comendo uma massa achatada e condimentada com ervas aromáticas. Também, têm-se registro de relatos de algumas receitas Babilonesas e, no século VII a.C, um poeta soldado, em seus versos, nos informa que possuía uma massa achatada junto à sua lança - base principal da alimentação de um soldado naqueles tempos. Muitos consideram a pizza atual como uma invenção da culinária italiana, que começou na sulina cidade de Nápoles. De fato, a pizza é vista com atenção especial pelos napolitanos como o seu tesouro culinário, uma reflexão da História popular: os Lombardos, chegados no sul da Itália depois da queda do Império Romano, trouxeram suas búfalas que, encontrando ambiente ideal na região do Lázio, abasteceram-se de leite para a criação da "mozzarella" e posteriormente, coma descoberta do Novo Mundo, chegaria à Europa o elemento fundamental para a pizza, sem o qual esta jamais poderia existir: o TOMATE. Depois de algumas desconfianças iniciais, o tomate acaba por ingressar triunfalmente na culinária napolitana e a pizza se beneficiará disto, aproximando-se ainda mais do formato com a qual é conhecida na atualidade. Por volta de 1700 e 1800, a pizza se consolida como um dos pratos da culinária napolitana mais tradicionais e preferidos pelo público. A então Rainha da Itália e Savóia, Margherita (originária da Áustria), esposa de Umberto I, elevou a pizza de suas origens humildes, quando um pizzaiolo, fez três pizzas diferentes para a Rainha. Ela gostou de uma coberta com tomates, mussarela e manjericão. Foi quando a "Pizza Margherita" ganhou o seu nome.
Fonte: Internet

A HISTÓRIA DO MACARRÃO - A palavra "macarrão" vem do grego makària (caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais, cerca de 25 séculos atrás). A palavra pasta (massa dos italianos) vem do grego pastillos (pastillos é citado nos textos do poeta Horácio, especialista em versos culinários). Textos antigos relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2.500 a.C., já conheciam uma pasta cozida à base de cereais e água, que pode ser considerado o avô do nosso atual macarrão.A primeira referência e mais próxima ao Ocidente do macarrão cozido está no Talmud de Jerusalém, o livro que traz as leis judaicas, do século V a.C. O itriyah dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas.Na Roma antiga, século VII a.C., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne eram chamadas de puls púnica. Com queijo fresco e mel, puls Julia. Finalmente, os latinos contemporâneos de Cristo já se deliciavam com um prato batizado de macco (caldo de favas e massas de trigo e água). Entretanto, na Itália, já em 1279, 16 anos antes do retorno de Marco Pólo foi registrada uma cesta de massas no inventário de bens de um soldado genovês. A palavra maccaronis, usada no inventário, seria derivada de maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar ou esmagar com força, que vem do grego makar, que quer dizer sagrado.
Fonte: Internet

TEMPURA - Influência Portuguesa no Japão, trazida por missionários. A Palavra vem de têmporas, os dias de prece e jejum que se repetiam quatro vezes ao ano, segundo o calendário eclesiástico, durante os quais os portugueses se abstinham de carne e comiam camarões fritos, à maneira que os japoneses passaram a chamar tempura.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet"de Ariovaldo Franco


CHAMPAGNE - Surgiu em 1668, quando Dom Pérignon, abade de Hautvillers, observou que o vinho das uvas da região de Champagne desenvolvia uma fermentação secundária, produzindo pequenas bolhas e gás. Isso, até então, era considerado algo a evitar. Dom Pérignon, ao contrário, resolveu favorecer e controlar essa fermentação. Criou assim o que se chama a técnica champenoise.
Fonte: Livro "De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

CROISSANT - Vários autores afirmam ser o croissant originário de Budapeste. Sua forma seria uma referência à lua crescente da bandeira otomana e lembrança da vitória húngara sobre o invasor turco em 1686.
Fonte: Livro "De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NA ERA VITORIANA - Homens e mulheres sentavam-se separados, em lados opostos da mesa.Paulatinamente, a exemplo de que era de praxe no continente, adotou-se a maneira se sentar os convidados alternando homens e mulheres. Tal prática era então chamada de dining promiscously.
Ao final da sobremesa, as senhoras se retiravam da sala de jantar para o banheiro por eufemismo denominado powder room ou para outra sala onde era servido chá. Os homens permaneciam à mesa para os brindes e, eventualmente, as conversas picantes.
Essa reunião masculina muitas vezes se prolongava e o efeito diurético do champagne e dos outros vinho podia se manifestar. Por isso havia, num compartimento do aparador ou por de trás das cortinas, urinóis para quem os necessitasse. Os cavalheiros podiam, assim, se aliviar sem ter que interromper a conversação!
Ps.: Powder Room, significa "Quarto de se empoar" ( ato de passar pó branco no rosto)
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NA ROMA ANTIGA - As refeições eram divididas em 3 etapas:
O desjejum romano, o jentaculum se resumia a um pedaço de pão umedecido em vinho ou comido com mel, queijo, ou azeitona.
Inicialmente, a cena , refeição principal, era servida por volta de meio dia. Quando a cena começou a ser servida mais tarde, foi introduzida uma outra refeição o prandium ou almoço. Mais frugal que a cena, o prandium podia consistir de pratos frios e de sobras da véspera. Quase nunca era acompanhado de vinho. Depois do prandium, principalmente no verão, era comum uma breve sesta.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NA ESPANHA DA IDADE MÉDIA - Almoçava-se entre nove e dez horas da manhã, e o jantar era por volta das três da tarde. A maioria das pessoas se limitava a estas duas refeições.Entre nobres castelhanos do século XIII, entretanto mencionam-se cinco refeições: almuerzo pela manhã, yantar ao meio dia, merienda, à tarde, cena ao fim do dia e zaborar à noite.Na alimentação da aristocracia predominavam as carnes assadas. As receitas dos manuscritos da época são sobre tudo de pratos destinados a acompanhar e a realçar os assados, muitos destes acompanhamentos eram moídos em almofariz para serem comidos com colher.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

EM UM BANQUETE CHINÊS - Geralmente não se serve arroz. Sua ausência é um sinal de que o anfitrião ofereceu tão ampla variedade de alimentos que seu convidados não necessitam do arroz cotidiano.Também na china, o uso de palitos para comer é sinal de boa educação, em contraste com o comer dos dedos. Não se usa faca de mesa, pois cortar e picar são tarefas para cozinheiros e seus auxiliares, nunca feitas à mesa.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco

NUM JANTAR JAPONÊS - Os convivas não se servem de saquê. Servem-se uns aos outros, jamais a si mesmos. Ao ser servida, uma pessoa não deve deixar seu copo sobre a mesa e sim, levantá-lo em direção à garrafa. Com esse gesto, demonstra ter percebido a deferência de que foi objeto, antes de agradecê-la.
Fonte: Livro " De caçador a gourmet" de Ariovaldo Franco